quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O volume 10 da coletânea As Preferidas do Pagode esta nota dez

Em time que esta ganhando não se mexe, quer dizer nem sempre é assim.  Mas aqui a receita aceita é a de sempre. Pagodes que fizeram sucesso,  misturados com outros não tão conhecidos. Mas uma coisa em comum, a beleza musical, mesmo que guardada num refrão, numa frase, num tema, numa nota. eis que a simplicidade se faz luz.

O papo hoje começa com o gigante Exaltasamba, depois da sáida do vocalista Chrigor, pensaram que era o fim do grupo. Mas eis que o destino colocou Thiaguinho na cara do gol. Saído do programa fama o garoto tinha uma coisa na época: empatia. Lógico que também talento e mesmo a contragosto de alguns fãs mais ardorosos, conseguiu o posto de vocal de um dos grandes grupos de pagodes. Na coletânea Thiaguinho mostra que tem intimidade e manda bem na musica Anjo Meu.

Dando seguimento com Lembranças de Bons Momentos já uma daquelas classic pagodes, se podemos dizer assim. Refla, sempre presente nas coletâneas, manda  Canção Feliz,  pagodinho bem leve, mas legal.
Intuição, essa rapaziada mandava bem ao vivo, tocaram muito na choperia Polo Norte, no Consulado, grupo do mano Mortão que também tem blog (aqui) gosto dessa musica Profundezas. Do grupo Pé de Moleque entrou a Pra Que Sentir Solidão, dos interessantes versos: Você lá no Chuí eu no Oiapoque a refletir.

Depois vem os cariocas do  Sorriso Maroto com um dos seu maiores sucessos, Coração Deserto, bastante tocada na época. Do grupo Sensação coloquei a Subitamente, tem um rap do Xis (Por Você) em que ele faz uma leve citação dessa música.

Mesmo pouco conhecido o grupo Tradsamba teve seu espaço na zona sul de São Paulo, meu camarada Mauricio era quem tocava o cavaco.  Lançaram pelo selo independente Chopappo um LP em 1995 e a musica de trabalho deles era, Fino Cristal . Da mesma região vem o grupo Katinguelê, essa música cantada por Breno, Gosto de Mel, é bem legal.

Já me disseram que essa música era uma das melhores produções de pagode na época, opiniões a parte, que ela é bonita e de ótimos arranjos eu concordo, por isso banquei Páginas da Vida na coletânea. O pagode Feito Pra Você, do grupo Raça, de boa pegada e coral em cima, simplesmente “da hora”.

O grupo União da zona norte de São Paulo, teve em seu CD Jura de amor, nada mais nada menos que o baixista Bororó, e nos teclados o gente finíssima Renê, a faixa A Tal Mulher é muito boa. Essa sim figura na minha opinião dentre um dos mais belos pagodes, arranjos, voz, letra, melodia, evolução, uma linda canção chamada Cavalgada, gravada pelo do grupo Toke Divinal.


Sensação novamente, com a romântica Solidão Nunca Mais, bonita demais. E encerrando com Bruno, filho do jogador Zico ídolo do Flamengo, que formou o grupo Só No sapatinho e chegou a fazer sucesso, essa era uma das melhores faixas, Lembranças.

Clique na capa e balacobaco, ziringuidum





segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

As Preferidas do Pagode volume 9, chegando devagar e romanticamente



Esse volume é número nove e esta anos 90 total. Dá uma olhada e veja que seleção! Chegando de Remanso do grupo Katinguelê, música que tem uma evolução bem bacana e belo refrão. Em seguida um dos pagodes românticos mais bonitos na voz de Reinaldo, Soneto de Prazer é poesia musicada.

Do grupo Juventude do Pagode (depois , dizem que por uma briga com o empresário virou gr. Juventude S.A.) , entrou a música Imagina Amor, não rolou muito no rádio, mas é linda e bem suave. Outra que nas rodas de pagode abalava, Mundo Pequeno do Gr. Tempero, na singela letra diz: Se for preciso vou aonde for, Vou a Paris, vou até Bagdá...

O  grupo Pé de Moleque também sempre guardava pagodes bons em seus trabalhos, essa canção Nas Pegadas de Um Amor, é do 1º disco solo, lembro da rapaziada do Gr. Amor Verdadeiro tocando ela.  E agora uma composição “safada”, ou sensual, sei lá, mas a letra de Cinta Liga do grupo Matéria Prima,  é meio picante, típico de alguns pagodes dessa época, tais como Vida de Amante e Agenda.

O Exaltasamba lançou em  1994 o seu segundo LP intitulado Encanto, e foi um reboliço na época, pois a rapaziada saia da pequena gravadora Kaskata´s para entrar na multinacional EMI. E o resultado foi positivo, pois o disco é muito bom, aqui na coletânea colocamos a Só Você , um pagode bem ritmado , lembrei da rapaziada do Gr. Sentimento de Posse que tocava ela muito bem.

O Grupo Raça tinha em seu compositor e cantor Délcio Luiz como a figura mais importante , mas o forte do grupo também era o canto em coral, escute Crença da Ilusão e curta esse bonito pagode.  Agora um pagode menos conhecido, mas bem bonito, do grupo Tradsamba da zona sul de São Paulo, a música Imenso Temporal.

Só pelo nome essa música merecia toda a curiosidade do mundo, como assim Namor? O príncipe submarino dos quadrinhos?  Pois é, um pagode com cultura pop, a letra do gr. Sensação, diz: Eu seria maior que Namor, se todo esse amor fosse minha verdade...

Outro grupo que figurou nos grandes do pagode, Malícia, lançou vários sucessos, essa música do 2º LP , não tocou muito, mas era legal, Sempre Vai Haver Amor. Olha o Grupo Raça de novo! Do LP Feito Pra Você (aliás muito bom esse trabalho de 1992) , tinha esse pagode de letra bem construída, Caminhos da Paixão.

O Negritude Jr. era um grupo que gostava muito das músicas alto astral, pra levantar a galera, mas sempre colocavam um pouco de romantismo em seus trabalhos.  Um exemplo disso é Dia de Sol, composição de Carica/Prateado lançado em 1995 no álbum Gente da Gente.

Dando sequência com o Grupo Samba nas Coxas, sabem o porquê do nome? Bom, explico, na roda de samba os instrumentos ficam onde? Em cima das coxas. Deles coloquei uma música que marcou muito e homenageia as parcerias entre compositores, letra de Douglas Sampa, o pagode Parceria. E a última mas não menos bonita, Amiga do Katinguelê, na voz de Breno do violão.

Clique na capa e viaje cantando.


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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Hey DJ! o melhor amigo do baile

Mano lembrei de um bagulho bem louco agora! Os LPs de efeitos! Nossa era da hora ver os DJs se deliciando e viajando com essas bolachas. Olhos vidrados nas technics e no mixer. Scratchs, loopings,  back to backs e sorrisos quando o negócio saia como o pensado e planejado. As vezes improviso, as vezes técnica, as vezes muito ensaio...os bons DJ são assim de tudo um pouco.

E as montagens que os DJs faziam davam todo um brilho especial aos salões e as produções. São eles que com sua visão de baile sabem o que vai e o que não vai agradar a galera. E outra, o DJ é praticamente um músico, sabe usar seus apetrechos e montar sua aparelhagem. Tem aqueles que são descobridores de raridades, os que adiantam os lançamentos e os que sabem que aquela música X funciona bem naquela seleção, no tipo de público ou até mesmo naquele horário, é muito louco.

A série porte ilegal lançou vários vinis para ajudar a rapaziada a produzir e fazer suas apresentações nas pick-ups da vida, esse é o  Batidas e Efeitos volume 8. Fica aqui minha homenagem aos DJs de todo Brasil, Dj Wagner, Dj Mjay, Kl Jay, Cia, Claudinho, Eazy Nylon, Tubarão, Adilson, Ka, Maguila (in memorian), Chilão, Luciano, Tony Hits, Gran Master Ney, Gran Master Duda, Gran Master Boy, DJ Pôncio, Dj Lili, Dj Silvinho, Dj Hum, Dj Jhonny, Mister e por aí vai...

Cliq cliq cliq na capa




Na batida do pandeiro e no compasso do surdo chegamos com a coletânea As Preferidas do Pagode volume 8

Aquele esquema, grupos famosos,  grupos antigos e novos, músicas “lados B” e sucessos. O caldo esquenta e quem saboreia é você. 

Abrimos hoje com o Exaltasamba  ao vivo, da nova formação com Thiaguinho, mas quem canta a belíssima Faz Falta é o vocalista Péricles.  Já o grupo Refla lançou seu 2º trabalho e como carro chefe teve a bonita musica Cidade Solitária. O Exalta de novo e seu Desejo Contigo, um pagode de composição de Delcio Luiz, bem executado nas rodas em meados dos anos 90.

O Art Popular foi um dos primeiros (acho que o único também) grupos de pagode a gravar o MTV ao vivo, e os caras capricharam, dentre as músicas gosto muito da Por Deus. Já o vocalista Dinei saiu do Toke Divinal, saiu do Refla e tentou se lançar solo, trazemos a faixa Quem Vai , dizem que Dinei teve problemas pessoais etc... enfim nos resta torcer para que tudo dê certo em sua vida, porque talento ele tem.

Sensação e Racionais Mc’s parecem aquelas amizades musicais que acontecem naturalmente. O próprio Ice Blue dos Racionais, uma vez disse que se fosse pra ser sambista que fosse tipo o Sensação, aqui a música Zumbi, com letra bem elaborada sobre racismo, sofrimento, periferia e participação de Mano Brown.

Filho de Almir Guineto, Almirzinho seguiu pelo caminho do samba e é bem considerado no meio, do 1º CD dele temos essa obra prima Nosso Amor. Já o grupo Bokaloka, teve ascensão meteórica e depois deu uma sumida, mas deixou vários sucessos, esse é um deles, 24 Meses. Depois coincidentemente vem uma música do grupo Água na Boca, que depois veio a ser o Bokaloka, Apaixonado, belo pagode romântico.

E o Revelação, unanimidade atualmente, entra com  o sucesso radiofônico Velocidade da Luz, belo refrão e vozes de fundo em harmonia.  Luiz Claudio Picolé que foi do Kiloucura, bom compositor e cantor que é, fez o seu solo, escute Quero Colo e decida se o cara é bom mesmo.

E da nova safra, dois grupos da zona sul de sampa,  o grupo Estatuto do Samba do meu mano, o percussionista Nato, com  a pra cima Ninguém é de Ninguém. E tem também o Doce Encontro com a música Segue Sua Vida, sucesso do meu camarada, o compositor Marcio Riso.

E agora um daqueles pagodes em que se pode deleitar e dizer firmemente: Esta aí uma linda canção, uma das melhores. Roberto Ribeiro e Alcione fazem a dobradinha em Mel Pra Minha Dor, composição de Nelson Rufino.

Fechando com grupo Sorriso Maroto mesmo quando o pagode deu uma queda a rapaziada continuou firme e fazendo grandes shows pelo Brasil afora. Deles coloquei o pagode Já Era daqueles em que as meninas vibravam junto com a letra e refrão.

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Fechando a trilogia agora o Rap Nacional volume 3



Fala RAPaziada do mundo black que gosta de um rap nacional! Chegou o 3º volume da coletânea Rap Nacional, com mais alguns balas do rap brasileiro. Para abrir as mentes e a contagem um rap alucinógeno. Sim Marcelo D2 e sua banca, Speed Freaks (in memorian), Black Alien e B. Negão, arregaçam no rap O Império Contra-ataca. Seguindo vem o Duck Jam e Nação Hip Hop, sempre falando com propriedade dos problemas políticos,  com a noventista e bem escrita Coisas do Brasil.

Dois vocalistas e letristas de alto nível do rap nacional, Dexter com participação de Mano Brown, levam a dançante e malandreada Sou Função. Na sequência temos o rapper/DJ/Produtor  Jamal representando com duas: Lunático (essa letra tem parceria minha) com participação de Xis e a música Tchó com participação de Jason do Zona Proibida.
E depois, um dos grandes sucessos nas rádios, o grupo Jigaboo, metendo o pau na polícia em Corre-Corre. Tem também o grupo Comando DMC (que ficou famoso no rap do presidente que tinha o refrão “nos enganou então se exploda presidente...”. Aqui na coletânea entraram duas deles, primeiro essa música que rolou bem nos bailes rap, chamada Na Zona Sul.

Do Pavilhão 9 escolhi outra que é muito louca, pegada de rap radical, vocais de Doze e Ro$$i, e eis a boa Perseguição (A Fuga II). E saídos do grupo P9 Piveti e Branco lançaram um dos melhores CDs de rap , se liga no clima da música Onde S. Paulo Acaba, até o DJ Branco mostra seus dotes vocais e arrebenta.
E para equilibrar, uma novíssima, da trilha sonora do documentário Pixo, mano Brown aqui é sem palavras, preste atenção na dimensão que a música Mente do Vilão ganha quando o cara entra. E duas versões musicais interessantes do grupo RZO, primeiro com o rapsambabossa de A Folha Voa, com desafinos pontuais que dão um clima de “foda-se” para a música. E depois a versão acústica de O Trem, um dos maiores sucessos dos caras. 

Sabotage, essa era inédita e também saiu na trilha do documentário Pixo, o mano na melhor forma, com uma base bem louca, em Sai da Frente. Outra do Comando DMC, agora outra experiência com o rock, a pesada São Paulo Está Se Armando. Todo new school um dia virará old school(?), e esses moleques (no bom sentido) são um caso a parte. O grupo Síntese de São José dos Campos-SP, tem letras viajantes, poéticas, apocalípticas e levadas/flows meio Wu Tang Clan/Genius/GZA. Deles coloquei uma mais dançante Sexta Feira, mas se tiver oportunidade veja os clips deles no youtube.

Como fazer uma letra nostálgica, legal e uma batida dançante? Escute essa Homenagem, do Tio Fresh e irá entender. O rapper Xis entra com a Fuga, onde  um sampler de Originais do Samba caiu como uma luva. Fechando com o grupo Zona Proibida, essa faixa, Cuidado, achei perdida na net, porque eles nem chegaram a lançar um disco solo oficialmente, uma pena que o grupo acabou antes.

Clique na capa, assim que é


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Chegou o momento certo, ou o momento sete! Com As Preferidas do Pagode vol. 7





Na coletânea de hoje a receita caseira de sempre, alguns sucessos e outros pagodes menos conhecidos e difundidos.

Logo de início uma música que era rara, mas os bons amigos fizeram questão de espalhar pela net e quem pegou pegou, a ouvi primeiramente na rádio USP no programa do grande Moisés da Rocha (o Samba Pede Passagem). A musica em questão é Minha Sina , talvez a primeira gravação do grupo Sensação, faixa que faz parte do LP do festival do Camisa Verde e Branco.

Na sequência Teu Olhar do Katinguelê, arranjo de piano com toda pompa e elegância. O Belo vinha numa crescente e em seu 2º trabalho lançou boas musicas, uma delas era Vicio. Da nova geração do pagode, o bom grupo Doce Encontro, com o ainda vocalista Eder Miguel, com Quantas Madrugadas.
O Exaltasamba em certa época virou meio que unanimidade, gravadora grande por trás, repertório bem escolhido e arranjos bons. O CD Luz do Desejo foi um dos mais vendidos e desse trabalho escolhi duas: Um Beijo Seu e Razão de Viver. Na sequência o Jorge Aragão, que música legal, cavaquinho em cima e melodia assentando em Topos das Lições.

O grupo Pixote hoje é considerado um dos grandes do pagode, mas rapaziada esta na estrada a muito tempo. Deles coloquei a pouco divulgada, Em Tua Direção, tem ali uma tristeza melódica difícil de explicar.  Depois vem o grande Fundo de Quintal, com a Frasco Pequeno, belo letra e melodia incomum.

Mais uma rara, tanto para se escutar como em sua beleza, Ira de Hortelã do pagodeiro Reinaldo. Falando nisso outro cantor de responsa, Royce do Cavaco interpretando o sucesso das rodas de samba, Chorando Estrelas.

O Refla, que é uma dissidência do grupo Toke Divinal, foi apadrinhado pelo Art Popular, e desse CD entrou a Aquelas Noites, com Mito no vocal. Em seguida o Biro do Cavaco, persona muito bem vista no meio “pagodístico“ , numa apresentação ao vivo, a balançada Faz Parte do Jogo. Finalizando com o grupo Soweto, que sempre da o ar da graça nas nossas coletâneas, agora foi a vez de dose dupla com Te Quero e É Tudo ambas lindamente interpretadas pelo vocalista Belo.

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Rap Nacional volume 2 - Bate Cabeça e outros mais



E aí gente do mundo black? Firmeza total? Espero que sim! Chega aqui no dimiliduques a coletânea de Rap Nacional Volume 2. E tem rap gangsta, rap mais leve e umas pauladas estilo bate cabeça, rap radical na veia.

Como a coletânea anterior eu começo com outro rap dos manos do Alvos da Lei, na letra de A Gente Se Encontra o grupo faz um rolê pela área (Pedreira zona sul) e cita várias escolas, times, bairros e manos (eu, Tchelo incluso! Rs). Depois vem a rasteira Coisas de Azar com James D. e Cacau mandando bem nos vocais, Grupo Rap Sensation, que ainda tinha o B.Boy Nelsinho e o virtuoso DJ Pôncio. 

Do grupo Súcia coloquei a música, Mentiras, no dia que ouvi no espaço rap esse refrão eu pirei “só vejo ossos, só vejo ossos,  só vejo ossos nos destroços, só vejo ossos”.  Os Doctors Mc’s da zona leste mandaram muito bem nesse bate cabeça, Agora a Casa Cai. Falando nisso o SP Funk também nessa mesma linha lançou Enxame, um coletivo de manos na participação.

Voltando a old school nacional, temos MT Bronks num sampler bem conhecido nos bailes, ele leva Mundo Podre e Alucinante. O grupo Zona Proibida era muito louco, a levada do Jason era na mesma linhagem do rapper Sombra do SNJ, tocou bem o rap O Caminho das Pedras,  entrou até na trilha do filme O Bicho de Sete Cabeças.

Do RPW coloquei uma vinheta em homenagem aos DJs, Paulformance mostra o DJ Paul arregaçando nas montagens e scratchs.  Tá foda, só paulada!, Potencial 3 e seu hit Mano de Fé, os salões até balançavam quando a galera abria a roda de break. 

De Brasília, Câmbio Negro  foi um dos grupos linha de frente do rap nacional, Diário de Um Feto, tem letra surreal e instrumental feito por uma banda, sonoridade nota 10. O Pavilhão 9, foi corajoso ao assumir a mistura rock/rap, mas deu tão certo que conseguiu fãs de ambos os lados, prova disso é a participação nervosa de João Gordo dos Ratos de Porão na musica Chacina.

Outro grupo que mandava super bem, Filosofia de Rua, vocal/refrão bem construídos e cantados com vontade em Jurados de Morte. O 1º Cd do SP Funk era tão bom, que para escolher as melhores foi complicado, segue mais uma vai, Fúria de Titãs, primeiro rap que ouvi meu filho cantar e gostar.

O Rota de Colisão sempre teve seu espaço entre os manos do rap e deixaram sua marca, do 2º CD de 2006, entrou a música Vai Vagabundo. Agora uma da “nova escola”, Função RHK e seu vocal sinistro, que as vezes desafina, mas tem toda uma maneira sua de cantar, a música Silêncio da Madrugada, entrou no ótimo documentário Pixo.

Pavilhão 9 de novo! Fazer o quê, quando o “rap é du bom” não consigo deixar de fora, do CD Procurados Vivos ou Mortos, aliado Ro$$i arrebentando na bem elaborada  letra de Vietnã e depois de quebra na cabulosa Luto, sampler da banda Mandrill também usado por nada menos que o Public Enemy. Eu falei em nova escola? E o Criolo? O mano tá na correria a milianos, mas nesse trabalho intitulado Nó na Orelha ele se sobressaiu, bem produzido e com ideias inovadoras, escute Grajauex e pire no som.

Clique na capa e pire geral


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