sexta-feira, 25 de julho de 2014

Se o R.A.P. é ritmo, amor e poesia, vamos falar do amor

Outra vertente do rap é o romantismo, também conhecido como rap love. Alguns grupos e rappers aderiram por um tempo e colocavam faixas desse estilo em seus trabalhos. Quando a onda de rap mais agressivo ou gangsta chegou, esse tipo de rap foi até discriminado. O julgavam alienado por ser sensível demais e ter como tema o amor. Mesmo assim alguns grupos trilharam esse caminho e conseguiram fazer sucesso, como por exemplo o Sampa Crew. Outros também fizeram suas melodias, como Pepeu, MC Polmel, Ndee Naldinho, Athalyba e a Firma. 

Esses rappers tinham a influência dos bailes blacks da Chic Show, Zimbabwe, Os Carlos, Bossa Um, Musicália, Black Mad, Kaskata’s, Circuit Power etc... Com isso compuseram letras e os produtores e DJs tentavam de alguma forma arregimentar instrumentais. Em minha opinião há uma diferença entre o rap love e um rap que fala de amor e isso fica evidenciado pela letra somada a batida instrumental. O rap love é fruto das antigas love songs ou melodias blacks e as bases eram inspiradas por elas. Artistas como The Floaters, Midnight Star, Earth Wind e Fire, Isley Brothers, Average White Band e afins eram sampleados e de vez em quando traduzidos livremente. 

Outra fase importante foi as inspiradas em artistas brasileiros, onde os rappers bebiam em fontes tais como Dudu França, Carlos Dafé, Tim Maia, Jorge Ben , Paulo Diniz , Roupa Nova, Taxi e outros. O blog dimiliduques fez uma coletânea com algumas dessas músicas cantadas pelos rappers. A maioria do final dos anos 80 e começo dos 90 que mostram a criatividade e improviso diante da inexperiência musical. Mas retratam o início de um movimento (o rap love nacional) que poucos tiveram a coragem e a garra de seguir.

Clique na capa e baixe, Ritmo AMOR e poesia


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Um comentário:

Anônimo disse...

Nao ha link para download...o site mediafire esta dando errado...