Djalma Pires esteve a muito tempo
envolvido com o samba, foi um daqueles artistas pouco falados pelo público
geral, mas era bem considerado no mundo do samba. Sua fase áurea pode ser
considerada o final dos anos 60 até meados de 70. Foi interprete e compositor (em parceria com
Belo Xis e Jorge Silva) de um dos sambas mais queridos e lembrados, o poético e
sentimental Samba de Ninar.
Samba esse que saiu em 1986 pela
gravadora Chantecler num single “disco mix” (compacto, só que maior). Depois
saiu em 1991 na coletânea Band Brasil 3, da Band Fm do famoso programa de samba
e pagode, Band Brasil. Mas Djalma também teve outras músicas bem repercutidas
como; Samba Sem Viola , Greve de Amor e Perdido Na Madrugada (essa última
sampleada pelo grupo de rap Pollo).
Foi interprete e compositor das
escolas de samba Renascença da Lapa, Unidos do Peruche e Acadêmicos do
Tucuruvi. Pena não constar muita coisa sobre sua vida e obra na internet,
merecia um pouco mais de divulgação sobre sua história. Sua voz era bem forte e afinada, com um timbre parecido com o do saudoso cantor Jair Rodrigues.
O dimiliduques põe a disposição
uma coletânea Grandes Sucesso Djalma
Pires, que saiu em CD em 2001 pela Paradoxx Music. Que reúne alguns dos seus
sambas mais conhecidos, foi relançado tempos depois com o título Coleção Música
Popular Brasileira Djalma Pires Grandes Sucessos, pela gravadora Rhythm &
Blues.
Pesquisei um pouco e o que achei
de outros trabalhos dele lançados, foram compactos: Três Horas da Manhã/Menina
Rosa (Beverly/1969), O Samba É Djalma Pires - Corre e Gira/O Galo Cantou (Beverly/1969), Segura na Cintura Dela/ De
Casa ao Trabalho, Do Trabalho Para Casa (RGE/1971) , Samba Sem Viola/ 100% Brasileiro
(Beverly/1970), Obsessão/Jarro DÁgua
(RGE/1973), Perdido na Madrugada/Estória de Amor (RGE /1974), É Amor
Deixa Doer/Não Há/Samba Pra Chorar/Barraco vazio (RGE/1975), Sufôco/O Troco (Philadelphia Int.
Records/1978), Meu Oxalá/Feitiço da Manga (Tapecar/?), Exaltação aos Seresteiros/Vou
Prosseguir (Tapecar/?), Samba de Ninar/Pisa
Nesse Chão Com Força (versão discomix/Continental/1986).
Em coletâneas: Pan Am Presents Royal Carnival Of Brazil
Flamboyan Hotel (Augusta/1972) com a
música É Hora da Minha Zabumba Tocar e Doce Namorada, Biggest Brazilian
Carnival Hits - Carnaval 73 - (Augusta/1972) *tratam-se da mesma produção com capas diferentes.
Coletânea Parada Nacional do Sucesso
(Som Livre/1974) com Perdido na Madrugada, , Bom de Samba (Continental/1983)
com a faixa Canção Pra Ninar Gente Triste, Samba
Que Te Quero Sempre (Som Livre/1991) com Perdido na Madrugada, O Melhor do Só Pra Contrariar (JWC/1991) com Meu Simples Balanço e Band Brasil 3 (RGE/1991) com Samba de Ninar.
E LPs: O Samba É Djalma Pires
(Beverly/1969), Sucesso Tranquilo (RGE/1971), Os Sucessos de Djalma Pires
(AMC/Beverly/1971), O Tempo Passa, O Samba Fica (Discos RGE/1973), Djalma Pires
(Chantecler/1978), Djalma Pires (Chantecler/1979)
e Greve de Amor (JWC/1991).
Novamente bato na tecla que infelizmente muito pouco se tem a
respeito da sua vida artística e pessoal na internet, perguntas que ficam no ar
como por exemplo: em que ano ele morreu e de quê? e quantos discos realmente
ele lançou na sua carreira.
Clique na capa e vem ninar no samba
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